Ceará recebe primeiro lote de novo remédio contra câncer de mama no SUS
Ceará recebe primeiro lote de novo remédio contra câncer de mama no SUS
Ceará recebe o primeiro lote de um novo medicamento para o tratamento do câncer de mama pelo SUS. O fármaco Trastuzumabe Entansina, de última geração, é indicado para casos do tipo HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença.
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O estado recebeu 586 unidades, que devem beneficiar mais de 1.100 pacientes ainda este ano. Segundo o Ministério da Saúde, o remédio pode reduzir em até 50% a mortalidade entre mulheres com esse tipo de câncer.
As próximas entregas estão previstas para dezembro de 2025, março e junho de 2026. O governador Elmano de Freitas destacou que a chegada do medicamento representa um avanço importante na oncologia e na saúde pública.
Indicação
A medicação é indicada para mulheres que ainda apresentam sinais da doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2- positivo em estágio III.
O medicamento será distribuído às secretarias estaduais de saúde, que farão a dispensação conforme os protocolos clínicos vigentes.
“É um avanço gigantesco para a oncologia nacional, com o primeiro protocolo clínico voltado a esse tratamento. Trata-se de uma medicação muito esperada pela nossa população, que poderá reduzir em até 50% a mortalidade das pacientes com câncer de mama do tipo HER2 positivo. É uma grande vitória para a saúde pública e para o povo brasileiro”, ressalta o diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto.
Investimento
De acordo com o Ministério da Saúde, o investimento total é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento, sendo 17,2 mil unidades de 100 mg e 17,2 mil de 160 mg.
O Ministério negociou a compra no valor de cerca de 50% abaixo do mercado, garantindo economia de aproximadamente R$ 165,8 milhões e ampliando o acesso ao tratamento no SUS. Os preços negociados passaram de R$ 7,2 mil por frasco de 100 mg e R$ 11,6 mil por frasco de 160 mg, para R$ 3,5 mil e R$ 5,6 mil respectivamente.
Fonte: O Estado.


