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Fonoaudiologia na recuperação de pacientes após AVC.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) exige acompanhamento multidisciplinar, pois funções básicas podem ser comprometidas após o evento, seja ele isquêmico ou hemorrágico. Entre as especialidades envolvidas, destaca-se a fonoaudiologia, voltada para a reabilitação da fala, linguagem e deglutição.
Causado pela interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, seja por bloqueio (isquêmico) ou rompimento de vaso (hemorrágico), o derrame pode comprometer áreas específicas, como o córtex motor (localizado na parte frontal) e o nervo facial. O rosto humano possui mais de 30 músculos orofaciais, que, para a fonoaudiologia, podem ser divididos em grupos funcionais: músculos responsáveis pela expressão facial (chamados miméticos) e os envolvidos na mastigação e demais funções da boca. Entre as sequelas mais comuns em pacientes estão paralisia facial, afasia, disartria, apraxia da fala e disfagia.
No Brasil, o AVC é uma das principais causas de morte, superando, inclusive, os registros de óbitos por infarto. De acordo com dados da Associação Brasil AVC (ABRAVC), no último ano, o número total de mortes por derrame chegou à marca de 85.065. Segundo o órgão, são 978 novos casos por dia, o equivalente a uma vítima a cada dois minutos no país.
Para Thalia Reis, fonoaudióloga hospitalar e docente do curso de Fonoaudiologia da UNINASSAU Juazeiro do Norte, esses dados reforçam a necessidade de conscientização sobre o AVC e os cuidados com a saúde. “As grandes causas são alterações no colesterol, hipertensão e diabetes. Atualmente, essa não é mais considerada uma doença só de idosos. Está aparecendo, cada vez mais, casos em pessoas jovens, entre 20 e 40 anos”, declara.
Outros fatores importantes para reduzir as sequelas pós-alta do paciente é o apoio dos familiares, especialmente na parte de estímulos, e continuar praticando as orientações da equipe multidisciplinar de saúde. De acordo com Thalia, “o suporte é essencial e é preciso replicar os exercícios propostos pelo fonoaudiólogo. Esses cuidados vão fazer o paciente melhorar, inclusive no aspecto emocional”, afirma.
Fonte: Assessoria Uninassau


