Nova Escola de Ensino Fundamental começa a ser construída em Brejo Santo
PM confirma proibição de organizadas de Ceará e Fortaleza em eventos esportivos.
As torcidas organizadas “Torcida Organizada do Ceará” (TOC), do Ceará, e “A Força da Galera”, do Fortaleza, estão proibidas de comparecer em eventos esportivos na capital cearense. A situação foi confirmada nesta quarta (17), através de nota da Polícia Militar do Ceará (PMCE), que acatou aos pedidos do Ministério Público do Ceará (MPCE), por conta da briga generalizada no Clássico-Rei do futsal.
A fiscalização do cumprimento da medida será do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque). O MPCE solicitou a suspensão das entradas de membros dos grupos por tempo indeterminado, além de qualquer divulgação das organizadas em materiais na praça esportiva.
O novo protocolo já será colocado em vigor no próximo sábado (20), quando o Ceará enfrenta o Bahia na Arena Castelão. A bola rola às 18h30, pela 24ª rodada da Série A.
Confusão generalizada no futsal
O MPCE solicitou a proibição das organizadas de Ceará e Fortaleza por conta de uma confusão generalizada no Clássico-Rei do futsal do Campeonato Cearense na última sexta (12), na arquibancada do ginásio Paulo Sarasate, que suspendeu a partida após apenas cinco minutos de jogo. A decisão se baseia na Lei Geral do Esporte (Lei Nº 14.597/2023), que prevê a proibição e coibição de atos de violência, discriminação e demais infrações por parte dos organizadores de eventos e autoridades públicas, bem como a responsabilidade solidária das torcidas organizadas, buscando adotar medidas preventivas contra tumultos e violência.
“O Ministério Público não pode admitir que episódios como os registrados se tornem recorrentes, sob pena de comprometer a credibilidade dos eventos esportivos e de expor a risco a integridade física e psíquica e emocional de milhares de torcedores, incluindo crianças, idosos e famílias que frequentam os ginásios e estádios. O interesse coletivo deve prevalecer sobre interesses particulares, de modo que a liberdade de manifestação das torcidas organizadas não pode se sobrepor ao direito fundamental à segurança”, reforça o coordenador do Nudetor, promotor de Justiça Edvando França.
No ofício, o Nudetor reforça ainda que a PM cumpra o que determina a Avaliação de Riscos do Futebol (Aref), que classifica jogos de futebol em diferentes níveis de risco de acordo com fatores como rivalidade, fase do campeonato e histórico das torcidas, alocando o contingente policial necessário para a segurança efetiva de cada evento esportivo, em cumprimento da segurança.
Fonte: Diário do Nordeste.


