Sobe para 45 o número de casos de monkeypox no Ceará.

 Sobe para 45 o número de casos de monkeypox no Ceará.

As atualizações mais recentes da plataforma IntegraSUS, que monitora diariamente o cenário de varíola dos macacos no Ceará, demonstraram que, até o momento de produção deste texto, o número de confirmações da doença no estado havia subido para 45. Destas, 37 se encontram na capital, Fortaleza. Os outros municípios com confirmações são Caucaia, Jijoca de Jericoacoara, Russas, Maracanaú, Outros Estados, Pacajus e Sobral. Todas as cidades, com exceção de Fortaleza e Maracanaú, apresentam apenas 1 caso da doença.

A plataforma também informou que o número de notificações, que até a última sexta-feira era de 358, aumentou em 122, totalizando 480 notificações em todo o Ceará. Destas, 218 foram descartadas após análise laboratorial e 197 seguem sob investigação em mais de 40 municípios como Juazeiro do Norte (10), Crato (4), Horizonte (4), Cascavel (3), Eusébio (3), Acaraú (2) e Aquiraz (2), por exemplo.

É válido ressaltar que, entre os casos em estudo, 20 são classificados como “prováveis”, dos quais 14 são de Fortaleza. Também há casos prováveis em municípios que ainda não obtiveram nenhuma confirmação como Iguatu, Itaitinga e Quixeré.

Até o momento, todos os casos do Ceará são de pacientes do sexo masculino, porém, dentre as suspeitas prováveis da chamada “monkeypox”, há 5 mulheres. A faixa etária mais afetada, até o momento, continua sendo a de 30 a 39 anos, com 22 casos.
Entre os principais sintomas relatados pelos pacientes cearenses de varíola dos macacos destacam-se a erupção cutânea, que está presente em 36 pacientes; a febre, que aparece em 26 casos; o aumento de linfonodos (adenomegalia), que surgiu em 19 pacientes com a enfermidade e outros sintomas como dor de cabeça, fraqueza e dores musculares.

No Brasil

Ainda nesta semana, o Brasil tornou-se o 3º país do mundo com maior número de casos confirmados de varíola dos macacos. Até o dia 22 de agosto, já se tinham, pelo menos, 3.788 casos confirmados em território nacional.
Nesse contexto, o Ministério da Saúde protocolou um pedido junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que fosse analisada a vacina para a prevenção da varíola dos macacos, com a dispensa de registro. Da mesma forma, a Saúde pediu que a Anvisa avaliasse o uso do medicamento tecovirimat para tratar pacientes sujeitos ao desenvolvimento de formas mais graves da doença. Ainda ontem, 24, a agência informou que todos os esforços serão aplicados na condução do processo de avaliação e decisão.

Para tomar uma decisão, a Anvisa deve conferir se as características essenciais do medicamento são as mesmas aprovadas pela Aree, como o fabricante, a concentração, a forma farmacêutica, as indicações terapêuticas, as contra indicações, a posologia, a população alvo, a via de administração e o modo de uso, por exemplo.

Fonte: O Estado.

J Cabral

http://reporterjcabral.com.br/

J Cabral Repórter correspondente das noticias do Ceará, da TV Sol Talismã de Salgueiro-PE e Rádios da Região.

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