Vitória do derrotado São Paulo. Juiz contra o Palmeiras foi afastado pela CBF.

A ação de Julio Casares foi efetiva.

Ele falou diretamente com o presidente da CBF, Samir Xaud, e com o comandante do Comitê de Arbitragem, Rodrigo Cintra.

As suas reclamações sobre o pênalti não marcado de Allan em Tapia e a não expulsão de Andreas Pereira foram as vedetes do protesto.

Os irregulares lances garantiram a vitória do Palmeiras, no clássico de ontem, por 3 a 2.

O Grêmio também saiu vitorioso nos bastidores.

No gramado do Bragantino, não.

O árbitro não perdoou Kanneman e o expulsou aos 42 minutos do primeiro tempo. E ainda marcou um pênalti nos acréscimos para o Bragantino.

O juiz Lucas Casagrande relatou em seu relatório ter sido chamado de ladrão por um dirigente do Grêmio.

O chefe do VAR, Gilberto Rodrigues Castro, também foi para a ‘geladeira’.

A direção gremista entrou em contato com a CBF e foi firme. Está cansada de erros seguidos contra a equipe.

Foi firme.

Rodrigo Cintra concordou com os erros dos dois jogos.

E optou pelo afastamento.

Com requintes de crueldade.

Público, com nota oficial.

‘’A Comissão de Arbitragem da CBF informa que os árbitros centrais e de vídeo (VAR) das partidas Red Bull Bragantino x Grêmio e São Paulo x Palmeiras, válidas pela 27ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro 2025, serão condicionados a treinamento, aprimoramento e avaliação interna, para posterior retorno às atividades”.

Ou seja, vão passar por um período, não definido, de reciclagem.

Os árbitros não têm defesa.

Chega a ordem da Comissão de Arbitragem e pronto.

Ou seja, não há segurança alguma.

Um erro custa caro aos árbitros.

Eles não recebem se não trabalham.

E são expostos publicamente.

Com marcas que podem atrapalhar profundamente a carreira de um juiz.

O Sindicato dos Árbitros no Brasil assiste a tudo passivamente.

Não tem voz ativa.

A punição é imediata para Abatti e Casagrande. Estão afastados a partir de hoje.

Fonte: R7.